Seguro com as mãos, paredes invertidas,
pervertidas pelo mofo gerado entre os tijolos
da minha própria vida...
Ah! Tijolos de tal olaria!
Dela veio o barro ordinário, em mim posto
Imposto com larvas, mescladas com a lama.
Que não me queria...
Fui assim feita em patamares grudados com lodo
Sumariamente cerzidos tortos
Construídos como se constroem as lápides profundas
Cuja forma não importa,
pois suposto é, que nada vêem,
insetos, vermes e mortos....
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Heloisa,
A cada dia me surprendo com sua capacidade poética, seja ela para falar de amor ou melancolia...
Show!
Abraços
Percorrendo outros recantos literários cheguei aqui, e fiquei por um tempo...Gostei muito! este teu "falar" me é familiar...espie meu blog,talvez vc tb sinta assim...
virei aqui mais vezes,
bjo poeta!
Tu escreve muito bem. Tá sendo ótimo ler teus posts aq.
Bjo
Postar um comentário