domingo, 27 de maio de 2007

fragmentos da menina da lancheirinha

A Escola
Finalmente chegamos ao terreno fundamental , para o nascimento da minha tragédia. Mas como todos os processos, ela também foi surgindo aos poucos. E o “aos poucos” tem seu prólogo aqui.
Estava chegando a hora de ir pra escola, as férias até então eternas, estavam acabando.
Eu sabia que meus pais já haviam me matriculado no colégio Dante Alighieri , o mesmo do meu irmão, eu entraria já no pré-primário, não sabia o que era isso, mas sabia que era o começo de uma grande etapa, e que ali ficaria por muitos anos.

“Na verdade o que não sabia é que uma parte minha, a melhor parte, ficaria presa ali até hoje. É por ela que estou voltando, é por ela que escrevo, é por ela que enfrentei e ainda estou enfrentando todos enfrentamentos do mundo, é por ela que choro, é por ela que sofro, só eu posso salvar o que resta dela, só o que resta dela, pode salvar o que resta de
mim....”

3 comentários:

Vivian Guilhem disse...

Não posta a tragédia flor, deixa o povo curioso!!!
Seu livro é mágico, misterioso e penetrante. E vc mais ainda.
Tá demais seu blog anjo!

Unknown disse...

Vivian, tem dó, né? Deixa ela falar logo qual é está tragédia! Quer me matar de curiosidade!? Rss....

Vivian Guilhem disse...

Nãooooo!!! Conta não!!!!!!
Compra o livro Vi!!!!
beijossss