sexta-feira, 25 de maio de 2007

Holandês Voador


Holandês Voador
Navio fantasma do mal
Voador, não sei quem diz
É pelos oceanos que vaga
E vagará eternamente
Tripulação fantasma
Aparece de repente
Bernard e sua gente
Atacam como serpente
O bom de se estar morto
É não ter medo de morrer
Penso ser uma pantomima
Da minha própria vida
Terra a vista jamais,
Jamais porto, jamais cais
Quebrei também as regras
Joguei dados com demônios
E trapaceei...
Da gávea só o oceano e o além
Porventura um outro navio,
Diversão da solidão
Naufragar este também...

5 comentários:

Vivian Guilhem disse...

Até navio fantasma vira poesia na sua mão!!!
lindaaaaaaaaaaa

Anônimo disse...

vc é:

1-louca?
2-gênio?
3-ET?
4-fiat cabriolet?
5-princesa safira?
6-sapho?
7-sapa?
8-td isso junto?

seja o q for, te amo

P.

Anônimo disse...

hey
se não me engano
faz tempo que te contei sobre esta estória aí!
os créditos tb são meus!

Camila Cobucci disse...

ai que medo!!!
........................
bj

Djalma Silveira disse...

Belíssimo poema, Heloísa! Sua alma é uma fonte de inesgotável poesia e beleza. Você nunca cansa? Você nunca pára, você nunca desacelera?! E a beleza continua brotando, brotando, transbordando e nos contaminando. Que beleza, Heloísa! Que bela é sua palavra, que bela é você!