Foi a terra que tremeu?
Não amor, fui eu!
O dia escureceu?
Não amor, fui eu...
O sol perdeu o brilho?
Não amor
O sol sem brilho
É só meu estribilho
Sol sem brilho
Sol sem brilho
A primavera desandou?
Não amor, meu inverno a matou.
O céu perdeu o azul?
Não, esse é o reflexo de minh’alma!
Mil matizes de cinza
Mil cinzas sem calma
Que giram como moscas
Sobre a carne putrefata
Da menina que mamou
Seu farto leite de fada
E morreu do veneno posto
Que sempre serve ao gosto
De quem pensa ser amada...
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2 comentários:
Excelente essa poesia! É pra ganhar concurso!
Não quero ser repetitiva, mas isso é impossível em relação ao que escreves.
Viva Heloisa!
Belíssima!!!!
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