domingo, 5 de abril de 2009
NOVELÓRIO
Eles se conheceram num velório, não é lá um lugar ideal para estrear um romance, mas enfim assim quis o destino, ele apaixonou-se a primeira vista, suas almas perceberem-se unas.
Ele levava flores para ela todas as semanas, sonhavam-se entre nuvens e castelos medievais, eram reis, camponeses, lobos, personagens de gibis e desenhos animados. Vagavam noite adentro embalados por mil fantasias, trocavam histórias, cada um ao seu modo. Ele levou os pais para conhecê-la, os pais dela fizeram questão de conhecê-lo, a primeira vista tudo parecia um pouco exagerado e insólito, depois as famílias se acostumaram e deixaram o namoro prosseguir sem diásporas.
Nunca se separaram, “Coisas de vidas passadas” - ele falava docemente para ela, ajoelhado no cemitério acariciando sua lápide florida.
Ele levava flores para ela todas as semanas, sonhavam-se entre nuvens e castelos medievais, eram reis, camponeses, lobos, personagens de gibis e desenhos animados. Vagavam noite adentro embalados por mil fantasias, trocavam histórias, cada um ao seu modo. Ele levou os pais para conhecê-la, os pais dela fizeram questão de conhecê-lo, a primeira vista tudo parecia um pouco exagerado e insólito, depois as famílias se acostumaram e deixaram o namoro prosseguir sem diásporas.
Nunca se separaram, “Coisas de vidas passadas” - ele falava docemente para ela, ajoelhado no cemitério acariciando sua lápide florida.
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